30 de maio de 2008

História da formação da UE


A Segunda Guerra Mundial arruinou as economias europeias. Nos anos seguintes à guerra, a paralisia da produção e os elevados níveis de desemprego ameaçavam a estabilidade social e política da Europa ocidental.
A reconstrução económica da parte ocidental do continete realizou-se com base na ajuda norte-americana. Os EUA promoveram o impulso inicial para a dinamização das estruturas produtivas dos seus aliados europeus através do Plano Marshall (transferência de biliões de dólares em dinheiro e equipamentos sob a forma de empréstimos em condições excepcionais). No ambiente de otimismo gerado pela reconstrução, surgiu o projeto da formação de uma comunidade de nações na Europa ocidental.
O núclo do projeto consistiu na cooperação entre a França e a Alemanha Ocidental. O primeiro passo foi a criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), em 1952. A CECA reuniu, ao lado da França e da Alemanha Ocidental, a Itália e os três países do Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo). A finalidade do bloco consistia em promover o desenvolvimento em conjunto da indústria siderúrgica e da exploração das jazidas de carvão mineral. O passo seguinte, em 1957, foi o Tratado de Roma. Por meio dele, os seis países da Ceca criaram o embrião de um mercado comum. O Mercado Comum Europeu (MCE) aprofundava a integração económica e contribuía, de modo decisivo, para dissolver as velhas rivalidades políticas entre os Estados europeus. O sucesso do MCE atraiu o interesse e a adesão de outros países europeus. Por meio de rodadas sucessivas de negociações, o bloco conheceu diversas ampliações.
Em 1986, abrangia quase toda a Europa ocidental. Mas a integração européia não se circunscreveu à economia. O Tratado de Roma envolvia, também, a criação de instituições políticas capazes de configurar uma comunidade de nações. Assim, surgiram o Conselho de Ministros e a Comissão Européia.
Depois, constituiu-se o Parlamento Europeu. Com os seus destinos a unirem-se no continente, os Estados fundadores da Comunidade Europeia assinam com as suas antigas colónias africanas, em 1963, uma convenção que garante a estas últimas certas vantagens comerciais e ajudas financeiras.
A nova Alemanha, poderosa e populosa, poderia ser tentada a buscar a hegemonia sobre o continente, reativando os conflitos que desaguaram nas guerras do século XX. A resposta a esses temores consistiu no aprofundamento da integração europeia.
Em 1992, os países da Comunidade firmaram o Tratado de Maastricht, que estabelecia a meta da União Económica e Monetária (UEM) e modificava a denominação do bloco para União Europeia (UE).
Desse modo, surgia o embrião de uma moeda única para todo o bloco. A moeda é um dos principais símbolos da soberania dos estados. A unificação monetária aparecia como uma garantia duradoura de cooperação política e económica, afastando o temor do ressurgimento das rivalidades nacionais.
A moeda única - o euro - nasceu em 1999, quando foi estabelecido um Banco Central Europeu. No lançamento, 12 países do bloco adotaram o euro. A Grã-Bretanha, a Dinamarca e a Suécia, por diferentes motivos, não participaram da primeira fase da UEM.
Em
1950, Robert Schuman, político Franco-Alemão apresentou a sua proposta para uma Europa unida, conhecida como declaração de Schuman
, que é considerada como o início do que é agora a União Europeia.

Em 1951, A Comunidade Europeia de Carvão e do Aço (CECA), antecedente da UE, é fundada pela Bélgica, os Países Baixos e o Luxemburgo (os países do Benelux) e pela Alemanha (Ocidental), França e Itália.
Em
1957 Os seis países da CECA formam a Comunidade Económica Europeia que mais tarde tornou-se na Comunidade Europeia
e actual União Europeia.
Em
1973, a Dinamarca, Irlanda e Reino Unido
, juntam-se aos 6.
Em
1981, a Grécia
junta-se.
Em
1986, a Espanha e Portugal
juntam-se.
Em
1990, a Alemanha de Leste é anexada pela Alemanha (ocidental) na Reunificação alemã
, o que aumenta a união em área e população, mas não em número de estados membros.
Em
1995, a Áustria, a Finlândia e Suécia
juntam-se aos 12.
Em
2004, o Chipre, a Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia e República Checa
aderem à União Europeia, aumentando o número de estados para 25.
Em
2007 aumentou para 27 estados com a adesão da Bulgária e da Roménia.

Se quiserem ter acesso a mais informação sobre os tratados que se realizaram na UE consultem este site:

http://www.mne.gov.pt/mne/pt/infopolitica/ue/200804141826.htm