27 de abril de 2008

2879 milhões até 2020 para o Oeste e Vale do Tejo

Projectos deverão contar com apoios comunitários


A Região do Oeste e Vale do Tejo deverá receber investimentos da ordem 2879 milhões de euros até 2020, de acordo com as estimativas do programa de execução do Plano Regional de Ordenamento do Território (PROT-OVT). Uma verba a aplicar num conjunto de projectos que virão a ser desenvolvidos por Governo, municípios e iniciativa privada. Muitos dos quais contarão com apoios comunitários no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) .



O programa de execução do programa está dividido em três fases: primeiros três anos, os três anos seguintes e os últimos quatro. Mas o investimento dos primeiros três anos será superior ao dos restantes, porque nesse período haverá uma corrida aos fundos comunitários disponíveis, explicou ao DN fonte da Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo, a entidade responsável pela elaboração do PROT.



Entre os projectos a construir, está prevista uma ligação ferroviária entre o novo aeroporto de Lisboa e a Linha do Norte, no Cartaxo ou em Santarém, eventualmente aproveitando o canal da Linha de Setil. Um investimento prioritário para a criação de um novo eixo de desenvolvimento na margem esquerda do Tejo, uma das apostas para o desenvolvimento da região.



O documento que define as linhas estratégicas de desenvolvimento e gestão do território das sub-regiões do Oeste, Lezíria do Tejo e Vale do Tejo, dentro das quais se enquadram os projectos, já está concluído, mas só deverá ser aprovado em Conselho de Ministros depois do Verão. Para já está a ser analisado e debatido por uma Comissão Mista, constituída por 86 entidades, que deverá dar o parecer final sobre plano no próximo mês.



Entre os cenários possíveis, os responsáveis pela elaboração do plano privilegiam a aposta da região na atracção de actividades com forte intensidade de competências e numa diversificação dos factores de atractividade turística. Um cenário em que haverá maiores exigências de sustentabilidade, com destaque para a urbanização controlada e valorização de terrenos com vocação agrícola e ambiental. Esta aposta traduz--se também no desenvolvimento de serviços de acolhimento e na construção de um "capital simbólico", baseado no património histórico.



O progresso da região passa pela construção de novas infra-estruturas de reforço das acessibilidades externas, como é caso do novo aeroporto de Lisboa, a nova travessia do Tejo e o TGV, que contribuirão para a instalação de novas actividades logísticas e produtivas de valor acrescentado e para o reforço da internacionalização da economia da região. Mas também pela aposta na monotorização ambiental e na eficiência energética , no desenvolvimento do turismo residencial e de eventos, de estágios desportivos, de saúde e bem-estar. Novos serviços de investigação e tecnologias serão outros dos projectos pensados para o Oeste e Vale do Tejo, assim como o desenvolvimento de produções competitivas e ecologicamente sustentáveis como hortícolas, frutícolas, vinho, azeite, cortiça e outro produtos florestais de qualidade. E ainda pela criação de projectos de energias renováveis.



Fonte: Diário de Noticias

1 comentário:

Rafaela disse...

anda tudo paradinho no blog (: